Reflectindo a Psicologia...

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Caso Genie

Genie trata-se de uma menina achada aos 13 anos pelas autoridades, após ter sido totalmente privada de contacto humano e de qualquer input lingüístico até aquela data. Quando Genie foi reconduzida a um meio social comum, dois factos ressaltaram: (i) Genie tinha a capacidade de aprender muitos itens lexicais, mostrando até sutilezas nocionais; apesar disto, (ii) ela nunca conseguiu proficiência lingüística  para concatenar estes itens sintaticamente e para desenvolver fala além do nível telegráfico. A sua capacidade  de expressão por meio da linguagem falada era muito limitada.   No caso de Genie, a exemplo de crianças com surdez congênita, a linguagem em Genie não se desenvolveu porque a criança não teve contato com os dados primários da língua-mãe durante o período ( periodo crítico)  no qual ela poderia vir a desenvolver linguagem e ser uma falante nativa de inglês. Por outro lado, Genie demonstrou ter um desenvolvimento cognitivo normal. Após curta exposição, ela conseguiu atingir o nível de se fazer entender adequadamente por gestos sobre os factos do presente, passado e futuro, sobre o mundo animado, inanimado, físico e condicional. Entendia os objetos ao seu redor, sabia manipulá-los com propriedade social. 

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